sexta-feira, 28 de maio de 2010

Archigram


É um ...É um bar?É um cinema?É uma faculdade? Enfim chegamos a conclusão de que não podemos rotular para que serve determinado local,pois através da escolha de uso e apropriação das pessoas o mesmo lugar pode ter diversas atividades efêmeras ou concomitantes.Esta é uma das questões de um dos projetos do Archigram,que enfatiza esta falsa concepção de que temos ao projetar um espaço,pois normalmente não é levado em consideração como a comunidade efetivamente irá usufruir tal lugar.Assim o uso da área pode ser diferente do que foi planejado.


No projeto do Archigram faz-se questão de ressaltar sobre os rótulos que são dados,como se fossem impostos,é apresentada a situação na qual estas rotulações podem ser trocadas e perderem seu sentido inicial e de acordo com a percepção de uso do espaco de cada um, a nova rotulação é aceita,negada ou até mesmo modificada.Analogamente,dá-se o exemplo a embalagem de uma lata de sopa e uma lata de feijão ,se trocarmos seus rótulos,como será a atitude de cada um?As latas serão utilizadas como descrito na embalagem ou será considerado o real produto?Tal exemplo na prática pode ser simples,mas é válido pensarmos se em proporções maiores como locais e áreas urbanas,tal percepção ainda é colocada em prática.Essa idéia remete a formas diversas de apropriação,a qual se baseia em determinar como ela é aceita ,se o espaco rotulado é admitido sem discussões ,empregando-se o lugar orientadamente ,ou se o rótulo é apenas mais um acessório sem grande importância,já que o uso do espaço é inderente ao ''manual de instruções"em sua embalagem.

Fonte:

http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=en&u=http://archigram.westminster.ac.uk/&ei=phgATL7sK8OJuAegmpX3DQ&sa=X&oi=translate&ct=result&resnum=1&ved=0CBsQ7gEwAA&prev=/search%3Fq%3Darchigram%2Barchival%26hl%3Dpt-BR


quinta-feira, 27 de maio de 2010

Uso de ruas


Um exemplo bastante notável e próximo de nós ,é o que acontece no Rio de Janeiro anualmente,O Dia Mundial Sem Carros,originário da França,tal movimento já alcança níveis globais,explorando a criatividade dos pedestres para aproveitarem ao máximo o espaço cedido pelos carros.


Dentre as várias formas de apropriação do espaço encontramos a Vaga Viva,um evento que acontece durante todo o dia,o qual busca promover um espaço de convivência gratuito num local que antes servia como estacionamento de veículos.
Neste período é ressaltado bastante pelo governo do Rio,a importância de darmos mais ênfase ao transporte coletivo,optar sempre que possível pela caminhada e por andar de bicicletas.Enfim além de serem hábitos saudáveis,ainda colaboram para uma qualidade melhor de vida na cidade,proporciona menos poluição ambiental e sonora, e também contribui para a diminuição dos engarrafamentos na cidade.

No mesmo site ,o qual cita este evento do Vaga Viva,também são encontrados outras idéias alternativas e ecologicamente corretas,como uma Feira de trocas de Roupas e de alimentos orgânicos,quem se interessar:http://www.oguiaverde.com/?m=200809

Fonte: http://oglobo.globo.com/rio/transito/mat/2008/09/18/rio_celebrara_dia_mundial_sem_carros_partir_desta_sexta-548285054.asp

Modelos de carros inusitados







Através do dropz que tivemos hoje na aula,relativo ao design inusitado dos carros que ainda continuam apenas no projeto,encontrei um artigo semelhante,porém tal projeto já é colocado em prática e mexe com o imaginário dos motoristas,ao se fazer menção aos brinquedos infantis.Enfim,a novidade é que foram elaborados uma espécie de carro ,o qual faz referencia a um carrinho de bate-bate,entretanto,este é emplacado e com permissão para rodar pela cidade livremente.



Interessante ressaltar,que apesar da idéia se apresentar de certo modo cômica,também é prática,pois ao oferecer modelos de carros menores os quais sejam mais atrativos para as pessoas,o incentivo ao uso de um tipo de transporte mais dinâmico,começa a ser repensado e levado em conta.

Quem quiser saber mais é só visitar o site :
http://autozine.com.br/inusitados/carrinhos-de-bate-bate-para-andar-na-rua

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Edições nº 1 e 2 do "Projeto Manuelzão"


(Bacia do Rio São Francisco )

As duas primeiras edições do Jornal Projeto Manuelzão,demonstram o grande orgulho dos idealizadores,dentre eles está a Faculdade de Medicina da UFMG, terem conseguido iniciar a publicação do trabalho no jornal.
Na edição nº 1 de novembro/dezembro de 1997 ,o jornal baseia-se em esclarecer as propostas do Projeto Manuelzão,o qual visa trabalhar a qualidade e as questões ambientais,a fim de promover e monitorar a saúde das comunidades e conseqüentemente a qualidade das águas da bacia do Rio das Velhas.Há também uma breve citação de Manuelzão,referenciado pelo personagem criado por Guimarães Rosa .Mais adiante ,são selecionados algumas instituições que focam na promoção ambiental ,como Amda,IEF e Feam.Num breve artigo ,comenta-se sobre o Prosam(Programa de Saneamento das Bacias do Arrudas e do Onça),o qual o programa planeja criar uma Agência do Rio das Velhas,focando na limpeza das águas do rio Arrudas e do Onça. O projeto foi iniciado no início de 1997 e é resultado das discussões e temas apresentados na disciplina Internato Rural,da Fac. De Medicina da UFMG.O tema proposto diz respeito a questão do precário sistema de saneamento básico associado às doenças de transmissão hídrica como os vetores disseminados através de lixos e esgotos,estes temas levaram a definir sociedade,saúde e meio ambiente como eixo temático,e as águas como papel fundamental para medição da qualidade destes pontos tratados.Assim a bacia do Rio das Velhas se destacou quanto sua importância no Estado.

Na edição nº2 de Abril de 1998 é comemorado o primeiro aniversário de Projeto Manuelzão e o vigésimo do Internato Rural,um ramificação do outro.Inicialmente o jornal aborda os objetivos e como surgiu a iniciativa da criação do projeto ,enfatiza a importância e o papel fundamental do Internato Rural para consolidação da proposta.É tratado também,a revitalização da lagoa da Pampulha,proposta que é conflituosa não pelo custo e sim pela dificuldade de despoluir o lago.Pois tanto a Prefeitura de Belo Horizonte como o população integram papéis fundamentais,no qual sem a ajuda de um não é possível diminuir a poluição de um pequeno lago,quanto menos será a de amenizar a degradação ecológica da grande metrópole que é Belo Horizonte.Em outra parte também,é esclarecida a criação de uma nova Lei Ambiental,a qual ações que causem danos à fauna,à flora,aos rios e córregos ,os responsáveis serão panalizados.Por fim há um artigo que fala sobre como se previnir contra a dengue,a qual já começava a se manifestar como epidemia.

Ênfase na matéria” Ciclo do Ouro” da edição nº2,a qual identifica que foi no período no final do séc.XVII,no nosso Estado começaram as primeiras grandes agressões às águas em nome de riquezas,a qual para a extração de pedras preciosas não levaram em consideração a preservação dos rios,onde se era utilizado materiais que contaminavam as águas.Herança ou falta de comprometimento que ainda acontece com as águas dos nossos rios ,em busca de lucro irresponsável.